-Eu sei que um dia vamos nos reencontrar, e reencontrar as ruas por onde passamos juntos, as músicas que ouvíamos, pra nos dar conta dos erros que cometemos e do tempo que perdemos.
Escrevi isso à dois amigos uns tempos atrás, mas acho que neste momento essas palavras se encaixam melhor nos sentimentos. De uns meses pra cá eu já nem sei quantos amigos e quantas histórias deixei para trás. Não sei se foi correto, não sei nem ao menos se vale esta saudade, mas de fato, perdi a conta de quantas pessoas já nem se lembram de mim.
Uma noite dessas um "velho amigo" se lembrou de mim, e não é desses que eu deixei ir, é daqueles que podem ficar anos sem aparecer, mas sempre que aparecem a gente vê como todo sentimento continua intacto, e esses, de fato são os melhores. Seria engraçado se eu dissesse que nunca o vi pessoalmente? Que nunca o abracei como gosto tanto de fazer? Seria estranho se eu dissesse que todo sentimento que venho nutrindo por ele é maior e melhor do que por alguém que já tenha olhado nos olhos? Pois é assim que eu sinto, por que mesmo ao longe, encoberto, distante, eu consigo vê-lo perto de mim.
Às vezes quem está mais longe acaba estando muito mais perto, é só a gente saber olhar.
Para "Feus"
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Não mais a salvo... Não mais feliz
Chega uma época do ano, normalmente esta, em que que tudo começa a dar errado. É preciso um equilíbrio, dizem, é preciso que as dificuldades nos testem todos os dias, e principalmente ao final de qualquer ciclo, para que o próximo comece em paz.
Para mim é só o meu inferno astral vindo me chamar para brincar. É só esse meu jeito estranho de sentir todas as coisas, talvez um medo, embutido em minhas máscaras, de ter de seguir em frente.
Eu tenho dormido muito pouco, embora tente sonhar muito, e durante o dia parece que minha cabeça pesa enquanto tento me prender a tudo o que pode me deixar mais leve.
É como se todas as coisas olhassem para mim e rissem, constantes, fervorosos, riem do sentimento que parecem saber que carrego. A televisão, o computador, as portas e até o meu travesseiro, todos rindo do que está me matando. E assim tem sido, não apenas as coisas, mas as pessoas, não pensem que essas são diferentes, pelo contrario, as pessoas são ainda mais cruéis que as coisas. Sempre são.
Para mim é só o meu inferno astral vindo me chamar para brincar. É só esse meu jeito estranho de sentir todas as coisas, talvez um medo, embutido em minhas máscaras, de ter de seguir em frente.
Eu tenho dormido muito pouco, embora tente sonhar muito, e durante o dia parece que minha cabeça pesa enquanto tento me prender a tudo o que pode me deixar mais leve.
É como se todas as coisas olhassem para mim e rissem, constantes, fervorosos, riem do sentimento que parecem saber que carrego. A televisão, o computador, as portas e até o meu travesseiro, todos rindo do que está me matando. E assim tem sido, não apenas as coisas, mas as pessoas, não pensem que essas são diferentes, pelo contrario, as pessoas são ainda mais cruéis que as coisas. Sempre são.
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