Eu sigo marcando livros, lendo novas histórias e ouvindo as histórias de quem sou quando não sou, de quem sou quando não me pertenço.
Eu sigo grifando frases, destacando possíveis respostas, aprendendo o que dizem as entrelinhas do meu ser e descobrindo-me em novos livros, em novas versões, novas verdades.
Eu sigo por esta estrada sem caminho de volta, sem olhar para trás, e lá atrás está aquela que fui mas não sou. La atrás está aquela história que vivi e por aí tem sido contada meio torta, hora certa, hora equivocada.
Sigo por noites cálidas, noites frias, noites caminhadas com mil versos na cabeça, algumas frases sobre estrelas e a lua que vejo, enorme, de cima de um morro.
Seguir é o natural, às vezes nós paramos e ainda assim os dias seguem. Muitas pessoas ficam, tantas, antes inesquecíveis, e agora sombras, tantas, na verdade podiam ter sido para sempre, apenas tomaram rumos distintos dos nossos, e podemos acreditar que novas histórias vão surgindo e ocupando os espaços vazios deixados.
Hoje acredito que algumas respostas que parecem não existir a vida se encarrega de nos dar, e que muitas verdades que nos foram impostas, ou por nós cristalizadas, simplesmente não eram verdades.
Então, se no final das contas, por destino ou por acaso, eu vim parar aqui, e se ali a diante talvez tenha que aprender a voltar atrás, eu não sei, a verdade é que a vida é que nos leva, e há sempre caminhos novos a serem descobertos, ou os mesmos caminhos a nos redescobrir.
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