quarta-feira, 6 de julho de 2011

"Tu prefieres luz, yo que caiga el sol."



"Ela encontrava um quadro que não tinha muita solução
Se achava velha, muito nova, gorda ou muito feia
Sempre inadequada pra situação"


Apresento-lhes uma pessoa! 
Ser humano; carne; pele; coração. Corpo- alma- pecado- perdão?
Apresento mulher; menina. Grande-pequena-extrema-intensa... Defeitos variados!
Uma Corah- Coração aos pedaços-Cacos. 
E todos os dias ela se pergunta o que tem a oferecer. 
Existe um coração que suporte o seu amor?
O seu próprio, suportará?
Eis que chega um dia, na vida de cada um- Na sua, caro leitor, este dia chegará também- O dia em que a pergunta vaga nos pensamentos e ecoa aos ouvidos: Quem sou eu? - Quem é que está refletida no espelho?
[...]
Para tantas perguntas silêncio perpétuo.
E vejo por aí tantos corações, tantos esperando uma resposta sequer, tantos destroçados-partidos, perdidos. Tantos para os quais meu coração serviria.
Pois eis que digo, corações, não chorem por aí, que o meu amor é grande e é pena não poder dividir.
E ainda sabendo que conselho bom não se dá, eu digo, por experiência-demência: Não há que esperar o coração puro por nada. Não há de ficar só, a beira da estrada, quando ali em frente existe caminho. O tempo passa e sem razão afasta a gente, e é tarde. 
A frase mais triste que existe, apresento: "É tarde demais."
Meu coração descobriu no medo um refugio traiçoeiro: Se sentiu seguro, inteiro, e de repente... Era tarde demais. Mais sábio que antes hoje corre, e sabe que existe um sol, ainda que não possa vê-lo. 
Correis, coração partido, que para todo amor bonito, distância nenhuma existe.
[...]


Apresento-lhes Corah, de Gênio, de amor sem fim, de presenças muito mais que de ausências, como diria Grande Artur da Távola- meu mestre. 
Apresento-lhes ser pensante; errante; perdido-achado. 
Apresento-lhes o que sou eu:
Um coração quebrado, capaz de olhar para trás, de correr por seu amor, mesmo depois de tanto errar. Capaz ainda de amar fundo, fiel e verdadeiramente.


E amanhã é outro dia... Saravá!

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