"Entre a fidelidade e a liberdade, haverá uma conciliação possível? A que preço?"
Disse Beauvoir...
Não sei de que forma sustentar minhas vontades, meus impulsos... Não sei o que faço se tudo o que sou é tão alheio aos outros. Loucura como eu tinha medo de crescer e no entanto tenho me lançado ao mundo de forma tão brutal.
O amor é um terrível engano, eu creio, destes que nos fazem perder a cabeça e todas as certezas já por nós cristalizadas. Imaginei um tempo certo, um dia de sol, uma brisa leve e todas estas besteiras que lemos nos livros, particularmente eu que sempre gostei dos romances, e todo aquele amor capaz de tudo, que dura, honesto e limpo. Mas como o ideal é falho, como somos seres falhos, como o amor foge ao controle e ainda pensamos ser fortes, sendo tão frágeis. O tempo passa e por vezes parece andar para trás, como confuso, perdido. E eu? Pobre de mim, presa aos dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário