segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Entregaria o meu destino



"E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude"

De uma forma não muito convencional, sem um assunto especifico, só um desabafo, porque hoje parece que eu vou explodir.
É uma sensação parecida com estar doente, fraco, indefeso, cheio de dores por todos os lados, uma febre que não passa, e de alguma forma parece que nunca vai passar, mas eu sei que um dia desses isso tudo acaba.
Foi um sonho, talvez só meu sonho mesmo, apenas mais um devaneio meu... Foi uma música, que agora já não sai da minha cabeça.
Eu fico pensando que diabos eu fiz de tão ruim para ficar nesse estado, porque ele simplesmente não olha para os lados, será que ele não seria bem mais feliz? Será que eu não posso ser a felicidade?
E já nem perguntem por mim, que eu não sei o que foi feito desta minha vida, agora ela já não me pertence, tem outro nome, outra alma, está nas mãos dele, que volta e meia é todo amor, mas que vez por outra também é descaso, ele parece não precisar de ninguém, ou então precisar de alguém que não sou eu.
Eu não sei em que labirinto eu perdi o controle do meu coração, em que momento eu sonhei que o queria tanto e agora é como se quisesse de verdade.
É besteira minha, total perda de tempo, é uma coisa maluca que me invadiu, mas que simplesmente nem faz sentido, eu ainda não sei se isso foi uma peça que o destino me pregou, se foi só um pensamento que passou e vai passar por mim sem deixar rastros... Eu sei que quando ouço aquele nome na minha própria cabeça, em eco, que faz latejar, é como se todos os meus sentidos parassem e eu me perdesse dentro de um único ser.
Ele na cabeça, eu nessa estrada, tão perdida, tão completamente perdida e sem rumo. Eu nem tive oportunidade de dizer, eu nem lembrei de perguntar pra ele, eu nem ao menos sei o que se passa naquela cabeça, é tão cheio de enigmas que quase me mata de tanto pensar!
Eu já não sinto dor, agora é como estar anestesiada, como estar com muito medo mas também com muita coragem de olhar para ele, com uma vontade do tamanho do mundo de tê-lo em meus braços nem que seja só mais uma vez.
Quem sabe seja assim, coisa de momento, paixão que bate como brisa e se vai assim rápido como veio... Quem sabe ele siga seu rumo como tantos outros, quem sabe daqui a um mês ou dois ele nem se lembre de mim. Quem sabe eu ainda o possa olhar nos olhos como olhei nos meus sonhos, e dizer: Eu quero mesmo você.
Só o tempo, e se o destino for meu amigo, me jogará em seus braços.

*ps. Nunca foi tão fácil e rápido escrever aqui, me sinto aliviada (:

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