sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
E se um dia tudo mudar?
Ela deve ser como queres que seja.
Ela deve aceitar e se contentar com aquilo que você tem a lhe oferecer.
Ela não pode ter sonhos, deve agradecer aquilo que já lhe foi dado.
Será que você entende que ela pode querer mais?
Mais do que simples beijos, mais que tudo isso que não significa nada.
Mais que carinhos sem sentido, de mãos que não sentem, apenas tocam.
Ela pode querer mais afeto, mais galanteria, mais magia.
Ela pode precisar de um pouco, só um pouco mais de dedicação.
Ela pode querer, de repente, só um pouquinho de amor... É tão simples.
Você não é capaz de entender, você finge muito bem que ela já não tem feridas.
Você sabe exatamente como fugir do assunto, como fugir dela o tempo todo.
Você aprendeu a não entendê-la, será acaso?
Você pode preferir não entender...
É mais fácil e sempre será, desistir antes de lutar
Continuar na mesmice ao invés de ousar o diferente, arriscar o novo...
E se um dia tudo muda?
Ela arrisca o próprio coração, ela muda de vez de paixão, ela ama e se deixa amar.
E se um dia ela resolve trocar a tua incerteza pelo real amor de alguém?
E se um dia, de repente, tudo acaba e ela redescobre a felicidade em outros braços?
E se um dia ela descobre que amar de verdade é bem mais que devanear.
Que amor a gente sente e deve viver intensamente, morrer de amor, eu diria.
Que quem morre de amor vive a alegria, mesmo na tristeza, mesmo com saudade.
E quem não ama morre um pouco todo dia.
E quem sabe se algum dia você olha para trás e vê que perdeu o amor mais sincero e profundo que alguém lhe ofereceu?
E se nesse dia você se der conta de que ela era a rosa mais linda do teu jardim, e você passava por ela todos os dias e às vezes até a pisava, sem nunca tê-la notado.
Agora é tarde, ela se foi.
E mesmo não sendo ela o que queria que fosse;
E mesmo não se contentando com o que ofereceu;
Mesmo sem agradecer-te por tão pouco,
É dela, apenas dela o teu amor que agora repousa na saudade.
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